sábado, 26 de novembro de 2011

" Ballet Jovem "


Bailarina do Ballet Jovem, 13 de novembro de 2011 - Palácio das Artes
Da direita para a esquerda:  Karolina Celestrino Silva, 26
                                                Amanda Araújo de Oliveira, 03
                                                Adriana Marques Rodrigues,  01
                                                Chiara Cássia Oliveira Amorim, 12
            



Descrição do Evento:

Nos dias 12 e 13 de novembro de 2011 apresentou-se no Palácio das Artes o grupo Ballet Jovem. Ele foi criado em 2007 pela Fundação Clóvis Salgado em parceria com o Instituto Unimed-BH, com o objetivo de preparar bailarinos para trabalhar em grupos profissionais. O grupo Ballet Jovem apresenta uma peça comtemporânea, mas com aspectos clássicos, o que desperta o interesse no espectador. 
O Ballet Jovem já participou de vários festivais de dança por todo o Brasil e muitos de seus bailarinos foram contratados por grupos profissionais nacionais e internacionais.
A exibição deu-se em três grandes divisões do espetáculo:
·    Iungo (coreografia criada por Adriaan Luteijn. Ele afirma: "a coreografia aborda urgência dos homens em encontrar na vida cotidiana um lugar silencioso, tranqüilo confortável e seguro.")
·    Sostenuto (coreografia criada por Luis Arrieta, diz-se de sustentação equilíbrio e amparo - para espectadores)
·    Goldberg-estreia- (coreografia criada por Tíndaro Silvano, constituindo-se ideologicamente por sensações de incômodo, nervosismo; diga-se o autor apresentado pelos artistas através de movimentações).
 Enfim, o Ballet Jovem é uma ótima oportunidade para jovens que pretendem seguir a carreira de bailarinos.

Comentário Crítico:


Formado por jovens a partir de 15 anos e com o objetivo de preencher uma lacuna existente entre a formação e a inserção de um bailarino no mercado, o Ballet Jovem, ao se apresentar em suas peças, proporciona grande leveza e sutileza, expressando com maestria sua coreografia.
Os bailarinos reproduzem seu repertório com grande intensidade, respeitando fielmente a sua essência, de tal maneira que todos os presentes sejam contagiados pelo movimento de seus corpos, sua dança.
A apresentação do Ballet Jovem é um ótimo programa de entretenimento para todas as idades. Vale a pena conferir e se emocionar com uma das danças mais inspiradoras do mundo. O espetáculo usa o corpo como instrumento bem harmonizado para que se tenha sutileza, leveza e controle de todos os movimentos expressando assim o que dito essência de coreografia. Aplaudidos intensamente os bailarinos alegraram e surpreenderam a noite do público.
Dessa forma, a apresentação é recomendável a todos, pelo talento dos bailarinos e competência de sua direção, fazendo com que os expectadores aplaudissem com voracidade ao término de sua ‘obra de arte’.

"Concerto do Coro Madrigale"

Concerto do Coro Madrigale, 02 de novembro de 2011- Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem
Da esquerda para a direita: Maria Thereza Machado Facundo, 34
                                    Amanda Araújo de Oliveira, 03
                                Karolina Celestrino Silva, 26
                                         Chiara Cássia Oliveira Amorim, 12
                                      Adriana Marques Rodrigues, 01
                          
Descrição do Evento:


No dia 02 de novembro de 2011, na Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem, o Coro Madrigale se apresentou e emocionou a todos os seus espectadores. Considerado um dos melhores coros de Minas Gerais e de todo o Brasil, o grupo fez um concerto de músicas eruditas, sua principal especialidade.
O grupo, que surgiu em 1993, desde sua origem é regido pelo maestro Arnon Sávio, o principal responsável por esse belíssimo coral. A apresentação do coro é um tanto inspiradora e a harmonia das vozes do coral e dos instrumentos musicais é de tal forma sintonizada que poderíamos dizer ser perfeita.

Comentário Crítico:

Considerado atualmente um dos melhores coros de Minas Gerais e do Brasil, o Coro Madrigale tem como principais características a excelência técnica e a belíssima sonoridade do grupo. Tal apresentação leva todas as pessoas presentes a um momento de emoção, principalmente em uma data tão comovente, que é o Dia de Finados.
Portanto, presenciar o concerto do grupo é uma ótima pedida para um programa empolgante, independente da data, pois o grupo possui uma grande harmonia vocal e sonora, despertando prazer a todos de apreciar suas músicas.

sábado, 29 de outubro de 2011

" Roma - A vida e os imperadores"

Casa Fiat de Cultura, 27 de outubro de 2011
Da esquerda para a direita: Karolina Celestrino Silva, 26
                                                Amanda Araújo de Oliveira, 03
                                                Adriana Marques Rodrigues, 01
                                                Chiara Cássia Oliveira Amorim, 12
                                                Maria Thereza Machado Facundo, 34

Descrição do Evento:

A exposição “Roma, a vida e os imperadores” que está disponível na Casa Fiat de Cultura mostra detalhadamente a história do grande império romano, de Júlio César até seu último imperador, tendo como foco o auge desse governo. A galeria contém 17 salas temáticas, onde se encontra esculturas dos principais imperadores, gladiadores, deuses da cultura, máscaras teatrais, moedas, entre outros; sendo todas peças originais com mais de dois mil anos.
Na mostra estão expostos objetos e estátuas que possuem mais de dois mil anos e que representam o desenvolvimento da sociedade romana da época e o apreço que esta tinha com a arte. Também é nos apresentada a história política e econômica dos governos do império, bem como a expansão territorial alcançada pelos grandes imperadores como, por exemplo, Júlio César, Augusto, Nero, Calígula, entre outros, onde os territórios vencidos, como o território grego, eram fundidos a Roma e, consequentemente, havia uma troca de conhecimentos que foi a base para o desenvolvimento da sociedade em todos os sentidos.
Enfim, na exposição pode-se observar a relação existente entre o período retratado e o período atual. As formas de governo estabelecidas nos dias de hoje foram inspiradas nos governos romanos, muitas das invenções da época ainda são utilizadas. Por outro lado, pode-se perceber as diferenças entre as duas épocas, como a forma de pensar, as divisões de classes, o modo de ver a vida.

Comentário Crítico:

A exposição nos leva a tempos passados que marcaram a história da humanidade tanto na política e na economia quanto no setor social. Nos mostra objetos que eram utilizados diariamente pelos antepassados e as estátuas que eram a principal forma de homenagear e de ter sempre à memória aquele indivíduo que foi de grande importância pra sociedade. Por este e por mais alguns motivos, a mostra é de grande valia para o público, retratando fielmente o modo de vida dos romanos com um aparato de peças originais do período.
As esculturas transportam-nos a um período e uma realidade totalmente distinta de maneira que compreendamos o que o curador quer retratar, que, no caso, era a vida e os imperadores em Roma
Enfim, é recomendável a todos a visita à Casa Fiat de Cultura para apreciar as peças e poder aprender um pouco mais desse grande Império que foi Roma. Esta exposição permanecerá na Casa Fiat de Cultura até dia 18 de novembro de 2011, portanto ainda há tempo para contemplá-la. Com entrada franca a exposição ainda conta com palestras e mostra de filmes. Acesse o site www.casafiat.com.br e confira a programação completa.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Espataclim: " A viagem dos Bonecos"

Palhaço Paulinho, protagonista da peça - Teatro Dom Silvério, 24 de setembro de 2011
Da esquerda para a direita: Karolina Celestrino Silva, nº: 26;
                                          Amanda Araújo de Oliveira, nº: 03;
                                                  Maria Thereza Machado Facundo, nº: 34;
                                                Chiara Cássia Oliveira Amorim, nº: 12;
                                            Adriana Marques Rodrigues, nº: 01.



Descrição do evento:

Nos dias 24 e 25 de setembro foi apresentado, no Teatro Dom Silvério, a peça infantil: “A viagem dos Bonecos”, no horário das 16 horas e de entrada franca. O espetáculo consiste em várias histórias e tais são interpretadas por um palhaço que apresenta aos espectadores cenas curtas, de bastante encantamento e diversão, envolvendo diversos temas. Os bonecos manipulados pelo palhaço envolvem toda a platéia, levando alegria a todas as pessoas, e não somente às crianças, fazendo a todos na platéia à gargalhadas com estes bonecos marionetes: Tonico cabeça de Pinico, dançarina do ventre, palhaços e até mesmo um maestro.
A concepção do pequeno espetáculo é comunicar com o público, assim como o momento em que o público – principalmente as crianças – pode subir ao palco para se expressar da forma como queira, trazendo um entretenimento a mais.




Comentário Critico:

Através da Lei Estadual do Incentivo à Cultura do Governo de Minas, a Arcelor Mittal, produtora de aços, leva até a população o projeto diversão em cena, transfomarndo o aço em teatro infantil de qualidade.
A apresentação foi uma forma de voltarmos ao mundo mágico da infância, além de ter sido bastante criativa e engraçada, contudo há também o lado pedagógico muito bem explorado, no que diz respeito à mensagem que podíamos extrair de fábulas contadas pelo boneco Tonico, bem como o uso da matemática com as crianças usando apenas o lúdico.
Observa-se, dessa forma, que os temas e as histórias retratadas durante a apresentação não são totalmente infantis, o que permite que todo o público se envolva na apresentação, pois, mesmo com o passar dos anos, todos ainda possuem um pouco da “inocência infantil” em seu interior.
Devido a estes e a outros motivos, a peça “A viagem dos Bonecos” é bastante recomendável para todos (não somente para crianças, mas para adultos também) pelo fato de induzir também as pessoas a desligarem-se um pouco do estresse e da correria diária, conduzindo a um ambiente de fantasia e mágica dos bonecos.
Enfim, o mini-espetáculo é bem interessante e uma forma bem agradável e sadia de diversão, no qual você se depara com um grande contentamento de ver e ouvir os risos das crianças se divertindo. É recomendável para toda a família.


Teatro Dom Silvério




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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

" Paisagem em Mutação: a invenção de Belo Horizonte"

Museu Histórico Abílio Barreto, 27 de Agosto de 2011
Da esquerda para a direita: Adriana Marques Rodrigues, n°:01;
                                              Maria Thereza Machado Facundo, n°:34;
                                            Chiara Cássia Oliveira Amorim, n°:12;
                                    Karolina Celestrino Silva, n°:26;
                                        Amanda Araujo de Oliveira, n°: 03.
Descrição do Evento:


O Museu Histórico Abílio Barreto, localizado no bairro Cidade Jardim e inaugurado em 18 de fevereiro de 1943, conta com um casarão, um dos poucos que resistiram ao processo de modernização da cidade, no qual está acontecendo a exposição “Paisagem em Mutação: a invenção de Belo Horizonte”, que possui um acervo histórico com objetos do tempo do antigo Arraial do Curral Del Rei e dos seguintes anos.
Na exposição, a partir de textos grafados nas paredes, complementados por imagens, objetos, peças de épocas e uma maquete, pode-se observar a origem e todo processo de urbanização da atual cidade que, inicialmente, foi construída a partir de um projeto, mas que com a chegada de novas famílias foi se transformando e se desenvolvendo, modernizando.
O procedimento das desapropriações dos antigos habitantes, a demolição de casarões históricos, o enobrecimento da cidade, a construção dos edifícios, e todo o passado que influenciou no presente momento foi sistematicamente detalhado, de maneira que todos os visitantes do museu pudessem compreender como surgiu a atual Belo Horizonte.


Comentário Crítico:

A visita ao Museu Histórico Abílio Barreto é muito válida a partir do momento que se descobre mais do passado da nossa cidade, como ela surgiu e como foi se tornando a capital de Minas Gerais, além de se localizar em um local muito bonito e tranqüilo, apropriado para ir com toda a família.
Enfim, é muito interessante poder compreender como era o passado, por meio de objetos, imagens e réplicas (no caso da maquete) que, de certa forma, ajudam a entender o presente, principalmente quando se trata do local em que se habita, onde se proporciona uma reflexão de toda a criação da nossa capital nos tempos atuais.
As exposições do museu se encontram disponíveis às terças, sextas, sábados e domingos de 10 às 17h. Quartas e quintas de 10 às 21h.  A visita a este museu riquíssimo em conhecimento é gratuita.


Maquete do antigo Arraial do Curral del Rei


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sábado, 27 de agosto de 2011

Curta Circuito - Agosto 2011: "Morada - Um personagem, seu espaço e o tempo"

Cine Humberto Mauro - Palácio das Artes, 08 de Agosto de 2011
Da esquerda para a direita: Karolina Celestrino Silva, n°:26;
                                                   Maria Thereza Machado Facundo, n°34;
                                              Amanda Araújo de Oliveira, n°: 03; 
                                              Adriana Marques Rodrigues, n°: 01;
                                                   Chiara Cássia Oliveira Amorim, n°: 12


Descrição do Evento:

No dia 7 de agosto comemorou-se o “Dia do Documentário”, e no dia  8 de agosto foi apresentado “Morada”, no Palácio das Artes – Cine Humberto Mauro. “Morada" é um curta metragem, que conta a história de Dona Virgínia, moradora de uma casa ameaçada de desapropriação pela Prefeitura de Belo Horizonte desde a década de 50.
A personagem não é fictícia, dessa forma, representa uma população que sofre, ano após ano, a ameaça do governo de destruir o lugar onde guarda seu passado, suas lembranças com a finalidade de “progresso”. Mas que tipo de progresso é esse que chega e passa por cima de pessoas comuns que não têm forças para lutar contra a ganância dos poderosos e só podem esperar?
Portanto, o filme retrata bem esse sofrimento e incerteza de uma senhora que tem sua casa como seu refúgio e aconchego e que, apesar de tudo, ainda tem a ilusão de permanecer em seu lar e o reforma (pinta suas paredes); comemora seu aniversário de 80 anos, dá uma festa (a última) em sua casa que, logo em seguida, é desapropriada e derrubada para a ampliação da Avenida Antônio Carlos. Com isso, seu mundo desaparece. Dona Virgínia passa seus bens às duas filhas que teve e passa a viver com uma delas, “de favor”, pois já não tem mais nada. Entra em um processo de tristeza e, segundo a sua neta, Joana Oliveira, criadora do curta, adoece.



Comentário Crítico: 


O curta-metragem (que com o decorrer do processo de filmagem se tornou um longa) retratou com êxito o drama de famílias que convivem ou conviveram com a desapropriação de seu lar, o lugar onde se tem sossego e onde se sentem mais à vontade. Com o filme e com sua protagonista, Dona Virgínia, pôde-se refletir o que a nossa casa representa para a gente e como guarda lembranças que já nem damos tanto valor.
Com uma cidade que cresce vertiginosamente, os espectadores perceberam como a fúria do progresso desfaz com as lembranças de uma antiga cidade, e como é o procedimento de urbanização brasileiro e resistência (silenciosa) de pessoas comuns frente à força do capital se mostra.
Para muitos esse tipo de arte (o cinema) pode parecer chato, mas na verdade é bastante interessante pelo ponto de vista de representar com uma linguagem muito instigante o ser humano e seu cotidiano, ou seja, fatos que nos rodeiam e que às vezes não damos tanto valor.




Joana Oliveira, neta de Dona Virgínia, diretora e criadora do Curta "Morada".

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quinta-feira, 30 de junho de 2011

"Cine Esquema Novo"


Cine Humberto Mauro, Palácio das Artes, 23 de Junho de 2011
Da esquerda para direita: Chiara Cássia, nº: 12
                                             Karolina Celestrino, nº: 26
                                             Maria Thereza, nº: 34
                                             Amanda Araújo, nº: 03
                                             Adriana Marques, nº: 01


Descrição do Evento:

No dia 23 de Junho, quinta-feira, foram apresentados alguns curtas-metragens brasileiros, no Cine Humberto Mauro, Palácio das Artes, estes eram sobre variados assuntos que exploravam a imaginação junto a expressividade, devido a falta de discurso e abundância de imagens.
O primeiro curta a ser exibido foi “Raimundo dos Queijos”, que reflete a descrição feita por um jovem sobre o cotidiano de um bar freqüentado por diversas pessoas, onde umas se interagem e outros curtem a própria solidão.
 O segundo que se chama “Céu, inferno e outras partes do corpo” retrata um quadro depressivo de um cachorro com a fisionomia humana que ao separar-se da esposa, passa a não se importar com mais nada. Ao tentar retomar sua vida encontra um ambiente externo também deprimente, em meio à guerra e pessoas morrendo, fazendo-o desiludir-se da vida.
O terceiro curta, “Permanências”, mostra o dia-a-dia monótono de pessoas do conjunto IAPI, e o quão irônico é estar em um conjunto habitacional em que se vivem várias pessoas e muitas destas são solitárias dentro do seu espaço.
Enfim, é uma diversidade de situações que exibem o cotidiano dos mais variados exemplos de pessoas e como o mesmo as afetam.

Comentário Crítico:

As exibições são bem apresentadas através de recursos audiovisuais que devem-se à exploração do intelecto e as relações entre o imaginário e o real. Além dos curtas serem bem interessantes e exóticos, que mostram a realidade, o dia-a-dia de algumas pessoas que representam a maior parte da população e como este pode afetá-las.
Por isso, é muito importante a inserção da sociedade na cultura para que possam usufruir dos bens que antes, nem todos tinham acesso. O Palácio das Artes, através do Festival de Cinema, nos está dando esta oportunidade, pois além de ser um projeto gratuito, sua programação é renovada a cada mês.
Todos os filmes divulgados são bastante interessantes, por terem um roteiro incomum do que estamos acostumados a assistir normalmente e a infra-estrutura da sala também é bastante apurada, com ótima sonorização, lugares confortáveis e uma grande tela.
Reserve um horário na sua agenda e aproveite!

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terça-feira, 28 de junho de 2011

Diálogos Musicais



Orquestra de Câmara Sesiminas, no Museu de Arte da Pampulha, 19 de Junho de 2011


Descrição do Evento:

No dia 19 de junho, domingo, ocorreu no Museu de Arte da Pampulha o evento Diálogos Musicais, de caráter gratuito e executado pela Orquestra de Câmara Sesiminas, contava com obras do italiano Antônio Vivaldi e o argentino Astor Piazolla. Os dois compositores de nacionalidades e épocas diferentes retrataram de forma exímia as quatro estações do ano, cada qual com sua personalidade. 
O concerto que, apresentou como regente titular: Marco Antônio Maia Drumond,  reuniu várias pessoas de diferentes idades com um único objetivo: prestigiar a música clássica.
 Comentário Crítico:

A música clássica é uma arte que nos ajuda a enriquecer nosso conhecimento, diante ate mesmo de outra cultura, onde atrás de cada nota musical há de existir todo um contexto, toda uma história desejando ser interpretada.
O concerto Diálogos Musicais é um exemplo extraordinário de exploração do intelecto e do sentimentalismo, pois ao mesmo tempo em que as pessoas vão com o propósito de ouvir e apreciar uma boa música, elas aprendem e podem compreender, com o auxílio do maestro, quais sentimentos os artistas em questão queriam transmitir com as obras, além de poder desfrutar de alguns aprendizados como as mudanças de ritmo perceptíveis de cada obra como, por exemplo, as mudanças de allegro para largo, allegro para adágio, adágio para presto e assim por diante.
Representando as estações do ano, as obras de Vivaldi e Piazzola, fizeram com que as pessoas presentes se sentissem na estação apresentada e até mesmo em um local desconhecido, em que as mesmas se manifestam de maneira diferente do que conhecemos, o que cria no espectador o desenvolvimento de sua imaginação; o utópico através do real.
Enfim, o evento, que apresenta belíssimas composições, é interessante para todas as pessoas porque, como mencionado anteriormente, conhece novas culturas e se obtêm novos aprendizados benéficos a mente de um indivíduo, mostrando que para apreciar música clássica boa o acesso a esta não é tão difícil, pois como Diálogos Musicais, outros concertos podem também serem gratuitos, permitindo a todas as idades e classes possam prestigiá-los.


Marco Antônio, regente titular da Orquestra de Câmara Sesiminas



Edson Queiroz de Andrade, Violinista da Orquestra


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terça-feira, 31 de maio de 2011

Caminhada Cultural: Observações da Arquitetura de BH

Roteiro da Caminhada : 07 de maio de 2011


1° - Primeira Parada: Viaduto Santa Tereza

   O viaduto Santa Tereza foi construido em 1928-1929 e projetado pelo engenheiro Emílio Baumgart que atuou junto a modernistas renomados como Lúcio Costa e Oscar Niemeyr.
   O viaduto tem como características arquitetônicas:
  • Utilização do concreto armado, sendo uma das primeiras construções no Brasil a usufruir deste;
  • O arco parabólico é a parte mais importante e difícil do projeto e representa o estilo neoclássico, usufruindo da exatidão nos contornos;
  • Formas geométricas, regulares e simétricas feitas de concreto armado, que espelham tendências adotadas na arquitetura da década de 30, influenciadas pelo neoplasticismo e pelo art-decó;
  • Arcademicismo e técnica mais apurada.

Viaduto Santa Tereza, liga o Bairro Floresta ao Centro.
Curiosidades sobre o viaduto:
  • Poucos sabem que para construir o arco parabólico foram necessários aproximadamente 700 metros cúbicos de concreto , e que é ele que sustenta o viaduto. Isso foi o que mais impressionou os cidadãos belo-horizontinos.

2°- Segunda Parada: Complexo da Estação Ferroviária


A - Prédio da Estação


Prédio da Estação, Praça Rui Barbosa 

B - Monumento à Civilização Mineira ( Terra Mineira)


Estátua do "Peladão", Praça Rui Barbosa
"Glória Eterna a Felipe Santos"
 
C - Praça Rui Barbosa - Alameda das Palmeiras



3° - Terceira Parada: Igreja São José

Localização do símbolo do Escorpião:

   Ao entrar na Igreja São José pela porta principal é possível observar nas naves laterais da mesma os signos do zodíaco, inclusive o de escorpião que se encontra ao lado direito na terceira nave lateral da Instituição religiosa, na parte superior da parede, acima da passagem: 'Jesus despido de tudo', abaixo da pintura de Santa Anna e Santa Rosa.


Igreja São José
Curiosidades sobre a Igreja:
  • Dizem que os signos do zodíaco presentes na Igreja indicam que Deus é o Senhor do Tempo e da História;
  • No alto do corpo da Igreja, poucas pessoas observam, mas quando o fazem, veem pinturas que chamam atenção: são 14 santos e 14 santas que estão separados entre homens e mulheres, o que reflete o costume e comportamento da época nas igrejas.

4° - Quarta Parada: Prédio da Prefeitura

   O Prédio da Prefeitura de Belo Horizonte teve em 1937 o início de sua construção e em 1939 foi a sua inauguração. O estilo da arquitetura do prédio é o Art-decó que assim como no caso do mesmo está focado principalmente nas seguintes características:
  • Forte tendência à geometrização, que é salientado pelo torreão do lado esquerdo vazado por pequenos vitrais de concreto;
  • Arquitetura marcada pela grandiosidade, pela altura, pelo exagero das portas, janelas e grande escadaria;
  • Uso do concreto armado;
  • Predominância de linhas na vertical, fazendo com que o prédio pareça ser mais alto do que realmente é.


Prédio da Prefeitura de Belo Horizonte


5° - Quinta Parada: Igreja da Boa Viagem



Lavabo da Igreja Antiga, 28 de maio de 2011

Réplica do Lavabo

6° - Sexta Parada: Outras construções arquitetônicas
  • Conservatório Mineiro de Música da UFMG;
  • Palácio da Justiça.
   A arquitetura do Palácio da Justiça e a do Conservatório Mineiro de Música é a neoclássica com características focadas na:
  • Exatidão nos contornos;
  • Presença de colunas greco-romanas (apenas presente no Conservatório de Música);
  • Técnicas apuradas;
  • Harmonia do colorido e simetria.

Palácio da Justiça


Conservatório Mineiro de Música da UFMG


 7° - Parada Final: Entrevista com a Feirante Elma, Feira Tom Jobim

  
Entrevista
·         O que te levou a expor este tipo de material na feira e há quanto tempo você trabalha na Feira Tom Jobim?
   Comecei a trabalhar com este tipo de material graças a meu marido, que era artista plástico. Já tem uns 35 anos, em média.
·         Como você faz para obter os materiais, de quais épocas eles pertencem e qual foi a peça mais inusitada ou diferente que já comercializou?
   Obtenho os materiais através de pessoas que os oferecem e também por viagens para o interior e para cidades marcadas pelo colonialismo. A peça mais inusitada foi um jogo de saturanga, que é um jogo japonês raríssimo com as peças feitas em marfim.
·         Em sua opinião, o que a feira Tom Jobim influencia para a cultura mineira, principalmente para BH, e qual a importância dela para os apreciadores locais e turistas?
   Influencia muito na parte das antiguidades, pois a partir da apreciação as pessoas começam a pesquisar a respeito do que veem. A feira é importante para os turistas e apreciadores locais pelo fato de trazer conhecimento sobre algumas culturas e prazer em apreciar as obras.
·         Você acha importante a comercialização destas peças expostas na feira? Por quê?
   É muito importante, porque a comercialização destas peças poderá ajudar perante a conservação histórica e política do país, pois talvez se não houvesse essa comercialização não saberíamos tanto sobre alguns fatos e obras de arte do país.
·         Você pode fazer uma relação entre a feira de antigamente e a atual? Você acha que essa prática comercial e cultural é algo que está em decadência ou ainda possui mercado?
   Antigamente as pessoas tinham um maior interesse em ampliar sua cultura, como por exemplo, há uns 20 anos atrás os compradores apreciavam mais estes tipos de peças que representam a cultura de um país. Essa prática comercial ainda tem mercado, porém a feira de BH não é tão conhecida e divulgada como as do Rio de Janeiro e as de São Paulo.

Elma, feirante da feira Tom Jobim


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domingo, 17 de abril de 2011

" Invasão de Palhaços e Todos os Outros"

Feira Tom Jobim, 09 de abril de 2011
Descrição do Evento:

No dia 09 de abril de 2011, às 10 h, na Feira Tom Jobim, no centro de Belo Horizonte, foi realizado o espetáculo “Invasão de Palhaços e Todos os Outros”, uma das peças de comemoração dos 17 anos do Grupo Trampulim, o qual possui uma carreira com foco na linguagem circense. 
A peça teatral teve a duração de aproximadamente uma hora e meia, sendo apresentada, inicialmente, na praça e, posteriormente, os artistas e o público percorreram a Feira Tom Jobim.
O espetáculo, de caráter infantil, trouxe artistas surpreendentes e engraçados, que caracterizados de palhaços, animaram e divertiram todos os espectadores, incluindo os adultos, que foram incentivados a voltar no tempo e se sentirem como crianças novamente.

Comentário Crítico:

O espetáculo “Invasão de Palhaços e Todos os Outros”, apresentado pelo grupo Trapulim, trouxe alegria e descontração ao seu público formado por crianças, adolescentes e adultos, que, durante a apresentação, pareciam ter voltado no tempo, à sua infância.
O Grupo tem como identidade a renovação constante de seus espetáculos, os quais são criados com constantes pesquisas, desde a fundação do mesmo. O trabalho pedagógico é bastante valorizado por esse Grupo, já que as crianças são o público alvo de cada peça.
A peça é bem divertida e a forma como os artistas se expressaram, transmitiu perfeitamente a alegria que sentiam em realizar a apresentação aos espectadores, alcançando o objetivo proposto. Este tem como predominância a espontaneidade, apresentando a intensa interação entre artista e espectador.
Enfim, vale à pena conferir uma próxima exibição do grupo, que apresenta um estilo inusitado de arte e faz as pessoas descontraírem e se entregarem à apresentação, fazendo jus ao nome desta apresentação.


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quarta-feira, 30 de março de 2011

Teatro: O Negro, a Flor e o Rosário


Centro Cultural Salgado Filho, 25 de Março de 2011
 Descrição do Evento:

    O musical "O Negro, a Flor e o Rosário" foi exibido no último dia 25, no Centro Cultural Salgado Filho. Tal peça teatral faz parte do repertório do popular e renomado artista mineiro Maurício Tizumba juntamente com a direção de Paula Manata e encenação do grupo Trupe Negra.
    O espetáculo tem por objetivo representar e manter viva a cultura afro-brasileira, que foi implantada no Brasil, através dos europeus que trouxeram o negro da África para explorarem sua mão-de-obra.
    A peça retrata a cultura brasileira negra de maneira criativa e bem-humorada, encenando histórias que falam sobre a vinda do Negro para o Brasil e de personagens importantes pertencentes a esta cultura, como: Zumbi e Dandara, Saci-pererê, Cosme e Damião e a padroeira dos negros, a Nossa Senhora do Rosário.
   É aconselhável a todos contemplar a peça, pelo fato de ser para todas as idades e gratuita, sendo que representa e valoriza o brasileiro em geral, pois a raça negra está na raiz do país.

Comentário Crítico:

    O Brasil é um país em que se nota uma miscigenação de culturas, tais quais devem ser valorizadas e compreendida. Diante de tamanha riqueza cultural, têm-se alguns preconceitos, por isso, atrações que ajudam a combatê-los são de suma importância, pois estas permitem-nos a capacidade de enriquecer nosso conhecimento sobre a nossa própria cultura.
    O musical "O Negro, a Flor e o Rosário" é muito interessante pelo simples fato de passar às pessoas, através da arte, uma mensagem sobre o negro, um povo sofrido, que nunca desistiu de lutar por sua  liberdade e reconhecimento perante os demais, é uma forma de demonstrar a cultura do mesmo, a beleza de suas crenças e fé em seus orixás.
    Enfim, esta iniciativa é importante para que crianças e adultos, no papel de espectador, desenvolvam sua imaginação com o lúdico, tenham um contato com este e se identifiquem com uma cultura rica e descriminada por muitos.



Maurício Tizumba

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sábado, 26 de fevereiro de 2011

29ª Bienal de São Paulo - Obras Selecionadas

Palácio das Artes, 22 de Fevereiro de 2011.
Descrição do Evento:
    
     A 29ª bienal de São Paulo contempla Belo Horizonte durante os dias 19 de janeiro a 20 de março de 2011, trazendo consigo, aproximadamente, 190 obras selecionadas. Entre essas composições artísticas, está as de Artur Barrio, Carlos Vergara e Lygia Pape, renomados artistas contemporâneos.  Além disso a exposição conta com a Fundação Clóvis Salgado, e com os espaços: Palácio das Artes e o Centro de Arte Contemporânea e Fotografia, que são instituições de grande importância para a cidade, proporcionando à população uma maior integração cultural e oportunidades como esta, onde todos podem ir ao local e apreciar a arte.
       A bienal retrata a arte e a política, enfatizando a ligação entre ambos e a impossível separação entre as mesmas. Esta procura mostrar: objetos, fotos, artigos, e vídeos que refletem um momento histórico caracterizado, inicialmente, pelo autoritarismo, rígida censura e enraizada autocensura. Então, percebe-se que, em várias partes do mundo, a arte foi utilizada como forma de expressão que proporciona ao indivíduo uma melhor qualidade de vida, cidadania e humanização, ampliando, dessa forma, sua cultura. A Arte Contemporânea é aberta, não há fórmulas, regras para interpretá-la,o artista faz a obra para o "mundo".
      
Comentário Crítico:
    De caráter universal, a arte é cada vez mais um direito de todos e um ponto em comum entre as pessoas, independente das classes sociais que pertencem. As obras selecionadas na 29ª Bienal de São Paulo estão ligadas a um contexto sócio-econômico e político, permitindo ao público que faça leituras diversas, de acordo com a sua percepção e bagagem cultural.
    Muitas vezes, o artista contemporâneo não expõe a realidade por meio de palavras, mas, sim, através de fotografias, esculturas e pinturas; passando ao público valores, questionamentos e conhecimentos sobre si mesmo e sobre o mundo, demonstrando que mesmo em uma época ditatorial os artistas produziam suas obras e as adaptavam para sobreviver à censura e atingir o público. Assim,a exposição dispara a imaginação com temas que permeiam o cotidiano do homem comum, mas que estão nas entrelinhas ou esquecidas em gavetas, trabalhando com o lúdio e a interação do espectador.
       Por fim, é recomendável e indispensável à visita a bienal, pelo fato da arte ser uma forma muito interessante de percepção do mundo, a qual não tem um padrão de entendimento, ou seja, cada um tem uma forma de compreensão, pois a arte não se tem uma interpretação universal ou uma regra única para apreciá-la.
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