quarta-feira, 30 de março de 2011

Teatro: O Negro, a Flor e o Rosário


Centro Cultural Salgado Filho, 25 de Março de 2011
 Descrição do Evento:

    O musical "O Negro, a Flor e o Rosário" foi exibido no último dia 25, no Centro Cultural Salgado Filho. Tal peça teatral faz parte do repertório do popular e renomado artista mineiro Maurício Tizumba juntamente com a direção de Paula Manata e encenação do grupo Trupe Negra.
    O espetáculo tem por objetivo representar e manter viva a cultura afro-brasileira, que foi implantada no Brasil, através dos europeus que trouxeram o negro da África para explorarem sua mão-de-obra.
    A peça retrata a cultura brasileira negra de maneira criativa e bem-humorada, encenando histórias que falam sobre a vinda do Negro para o Brasil e de personagens importantes pertencentes a esta cultura, como: Zumbi e Dandara, Saci-pererê, Cosme e Damião e a padroeira dos negros, a Nossa Senhora do Rosário.
   É aconselhável a todos contemplar a peça, pelo fato de ser para todas as idades e gratuita, sendo que representa e valoriza o brasileiro em geral, pois a raça negra está na raiz do país.

Comentário Crítico:

    O Brasil é um país em que se nota uma miscigenação de culturas, tais quais devem ser valorizadas e compreendida. Diante de tamanha riqueza cultural, têm-se alguns preconceitos, por isso, atrações que ajudam a combatê-los são de suma importância, pois estas permitem-nos a capacidade de enriquecer nosso conhecimento sobre a nossa própria cultura.
    O musical "O Negro, a Flor e o Rosário" é muito interessante pelo simples fato de passar às pessoas, através da arte, uma mensagem sobre o negro, um povo sofrido, que nunca desistiu de lutar por sua  liberdade e reconhecimento perante os demais, é uma forma de demonstrar a cultura do mesmo, a beleza de suas crenças e fé em seus orixás.
    Enfim, esta iniciativa é importante para que crianças e adultos, no papel de espectador, desenvolvam sua imaginação com o lúdico, tenham um contato com este e se identifiquem com uma cultura rica e descriminada por muitos.



Maurício Tizumba

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